Antes de mais nada, queria pedir desculpas para todos aqueles que estavam seguindo o meu blog e não encontraram mais atualizações. Como já disse antes e repito, muitas vezes tenho a impressão de que estou escrevendo só para mim. Fico com a memória e não sento e escrevo mais com tanta freqüência, o que eu acho uma vergonha, uma vergonha do tamanho do mundo depois de ler tantos comentários que me emocionaram muito!
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Não tinha idéia de que tantas pessoas estavam passando por aqui...Seja o próprio paciente que está se recuperando da SGB ou familiares que estão pesquisando sobre o assunto e se depararam com o meu blog...Por isso resolvi dar uma carinha mais alegre para o blog, mudando o design e resolvi responder em um único post, algumas pessoas que ainda tinham dúvidas sobre como me recuperei.
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Gente, hoje estou bem, ainda morando em Dublin, na Irlanda, rezando todos os dias para que a Síndrome nunca volte para a minha vida e lutando para conseguir o sorriso "antes SGB" de volta. Domingo passado acordei e lembrei do blog, e resolvi dar uma olhada nele assim que sai da cama. Meu namorado ficou até assustado, porque ele acordou e me viu chorando na frente do computador. Fiquei muito feliz de saber que tenho ajudado pessoas com a Síndrome e os depoimentos emocionaram mesmo.
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Como muitas pessoas não deixaram e-mail, resolvi responder por aqui algumas perguntas e contar um pouco mais sobre como estou hoje, já que o blog está andando devagarzinho!
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(Joice, uma grande amiga que conheci em Dublin)
"Sorriso de Monalisa!!! olha que chic! Deixando as brincadeiras de lado, fique com o lado leve da historia, vc logo vai sorrir com todos os dentoes pra fora... a gente nunca sabe totalmente os misterios da vida, eh ai que entra a Feh.. obrigada por eu fazer parte da sua caminhada .. bjssssssssssss Te Amo muito!!!! Joice"
Para quem não sorri ainda do jeito que sorria antes, lembre-se da Monalisa...pense que temos aquele rosto misterioso, aquele sorriso pequeno, mas que nossa história pode trazer muito mais alegria do que um sorriso cheio de dentes! Sei que é difícil e ainda não consegui recuperar todos os movimentos do rosto, mas muito lentamente sinto que estou melhorando...E a paciência agora faz uma parte enorme nas nossas vidas!
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(Mah)
"Oi Cintia!
Estou pensando em fazer um intercâmbio na Europa e busco por informações em blogs, mas o foco mudou quando vi o post sobre a SGB, pois sou fisioterapeuta ortopédica, mas nos estágios atendi alguns pacientes com doenças neuromusculares (algumas progressivas e terminais outras progressivas, mas com cura como a sua). Achei emocionante ler tudo que postou, pois foi possível saber como um paciente se sente com detalhes. Vc disse que sua recuperação foi rápida, por isso quero lhe dar os parabéns, pois vc foi a maior responsável por ela, mesmo com tanta dor, medo e outros sentimentos mais particulares seus. Vc ainda não terminou de nos contar, mas provavelmente fez fisioterapia. Nós fazemos da melhor forma nosso trabalho, mas a recuperação de um paciente que tem sede de reabilitação é muito mais rápida. Muita saúde e felicidades.
Um abraço."
Mah, fiz fisioterapia desde que estava na UTI em Curitiba. Quando fui para o quarto os exercícios se intensificaram e sofri muito. Sofri por dor e por medo de não conseguir nunca mais levantar. Não acreditava que aqueles movimentos poderiam um dia voltar a serem feitos por mim, só por mim...E até sair do hospital ainda não conseguia mexer nada sozinha, o que me deixava meio desacreditada... Desmaiei de dor quando me sentaram pela primeira vez. Estava tudo tão atrofiado e sem o acompanhamento de uma fisioterapeuta ou médico, as enfermeiras uma dia tentaram me sentar de uma maneira tão rápida que a dor foi tanta e terrivelmente insuportável, que não aguentei e desmaiei de dor. Mas aquele foi o começo para poder usar a cadeira de rodas para sair do quarto algumas vezes e até para tomar banho no banheiro, e não mais em cima da cama. Em casa também tive uma fisioterapeuta incrível, que me ajudou muito e junto comigo foi a responsável pela volta dos meus movimentos. Também com a fisioterapia meu intestino voltou a funcionar um pouco melhor e com massagens Reiki, relaxava depois de cada sessão e dormia em paz sem dores. Fiz fisio na piscina e em um mês eu já estava andando novamente. Foi muito rápido!!
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(Ricardo)
"Cíntia...
Sou Engenheiro Civil, tenho 40 anos, trabalho em obras pela Amazônia. Sempre fui saudável, daqueles que nunca nem tinha pisado num hospital. Consegui Diagnóstico e Tratamento em Goiânia/GO. Sou um sobrevivente da SGB. Sofri muito com diagnósticos errados e o desconhecimento da própria classe médica em Geral.Fui oficial do exército e tenho porte físico acima da média dos brasileiros. Fui literalmente derrubado em uma semana. Perdi a locomoção e as forças.....juntamente com a dignidade...pois de uma hora para outra a doença te incapacita totalmente. Perdi 12 Kg em 30 dias. Sao 400 gramas por dia !!!! No dia de meu embarque para Goiânia tive uma crise no Aeroporto de Porto Velho e embarquei já numa cadeira de rodas. As crises de falta de ar estavam frequentes ! Hoje faz 01 ano. Estou recuperado e também superei os 6 meses sem uma cervejinha ! Minha sequela se restringe aos movimentos finos das mãos, que ainda tremem e formigam....mas isso é contornável. Tenho conhecido muita gente acometida com a SGB, inclusive indo a óbito. Dizem que uma maior incidência da doença está sendo observada nos últimos anos, provavelmente relacionada ao excesso de vacinação a que nos submetemos, já que se trata de uma doença autoimune. Felicidades e enjoy your life !"
Ricardo, muito bom saber que já faz mais de um ano e que já está recuperado. Essas sequelas são mínimas comparadas com o que passamos. Como você disse, a dignidade vai embora mesmo com a SGB, o que acaba com a mente de adultos independentes e saudáveis antes de serem derrubados pela Síndrome. Eu emagreci só quando fui para casa e também foram embora mais de 10kgs. No hospital mantive o peso talvez por causa da alimentação através da sonda, mas assim que fui para casa não consegui comer mais do que 3 colheres de sopa de papinha para bebês que minha mãe fazia, no caso "papinha para Cintia", e comecei a perder muito peso. Minha sequela só se restringe ao rosto, nunca mais senti fraqueza em nenhuma parte do meu corpo e quase tenho um infarto toda vez que sinto minha perna formigar por causa da má postura. Acho que todo mundo que se recuperou da síndrome deve sentir esse medo eterno de que "ela" pode voltar! Mas fico muito feliz de saber que está bem. Felicidades para você também! *Não tomei as vacinas para a H1N1, mesmo no auge da gripe suína. Tive medo e depois de ver no Jornal Nacional um caso de Guillain-Barre por causa da vacina, é que não tomei mesmo. Voltei para a Irlanda sem tomar vacinas e ainda tenho muito medo de tomar qualquer uma delas.
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(Gisele)
"OI!Meu nome é Gisele, em 25set11, fui diagnosticada com a sindrome e a pouco mais de 12 meses estou em tratamento.Ler seus depoimentos foi super importante pra mim, pois estou passando por todo esse processo e é terrível!Os altos e baixos, a depressão, enfim, saber de certa forma que esses sentimentos todos são "normais" conforta um pouco. Ao tentar conversar, as pessoas apenas dizem pra gente ter paciência, cobram atitudes, reações, mas não conseguem entender o quanto esse processo é doloroso!Sou policial militar e estar afastada das minhas atividades, da minha vida normal, sei lá, é tudo tão difícil!Encontrei um conforto no teatro, parece até engraçado, mas lá me sinto melhor, apesar de todas as limitações!Parabêns pela vitória pela coragem de expor suas dores, e saiba que seus depoimentos me ajudam a seguir. Sei que recebi um presente de Deus, uma nova vida, mas é difícil começar do zero, reapreender tudo, ter limitações em um mundo tão preconceituoso!Muito obrigada, você não tem noção do bem que me fez!Parabêns guerreura!
Gisele Suminski"
Oi Gisele, fiquei muito emocionada com seu depoimento e achei o máximo você encontrar o conforto no teatro. Acho que temos sim que sair do nosso mundo pós Síndrome e dar a cara para o mundo lá fora, mesmo com todas as limitações que você falou, pois só assim tratamos o problema que está na nossa cabeça. A depressão bate forte, o medo e a baixa auto-estima chegam com tudo. Conviver com pessoas novas ajuda a mudar o foco, se distrair e ao invés de ficarmos nos perguntando o "Por que" das coisas, começamos a parar de questionar e passamos a agradecer a segunda vida que estamos ganhando. Cada visita que recebi foi uma grande ajuda, principalmente aqueles que conversavam comigo sobre assuntos nada ligados a SGB. Por algumas horas, sem perceber, as pessoas nos ajudam de uma forma imensa se não ficarem batendo na tecla da Síndrome, e tenho certeza de que no teatro você é mais uma, como todos os outros lá, e isso faz a maior diferença. A melhor coisa que fiz durante a minha recuperação, foi pedir para sair um sábado a noite. Minha mãe ajudou a me arrumar, fiz maquiagem, troquei de roupa, meu pai me colocou na cadeira de rodas e lá fui eu com eles em uma lanchonete da nossa cidade. O começo foi difícil, pois foi a primeira vez que tinha saído de casa, e todo mundo olhava para mim, mas estar ali , numa noite agradável, conversar com pessoas, escutar outras histórias, ver que a vida continua, ajudou bastante. Espero que você se recupere 100% também, e se passar por aqui e ver essa mensagem, deixe outra para a gente, assim também acompanhamos a sua história! Um super beijo!
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(Gelson)
"Ola,
Meu nome e Gelson Matos,tambem fui acometido por esta doenca,e por incrivel que pareca hj faz 1 ano que eu sai do hospital,nao tive nem um tipo de parilisia no meu corpo,pois fui diagnosticado e atendido muito rápidamente,apesar de quando aconteceu eu estar fora do País ,eu estava no PANAMA,eu comecei a ter diplopia,e nao consiguia andar em linha reta,voltando ao Brasil,rápidamente,fui atendido no INC em Curitiba,pelo D.r. Henry Saito,que foi pessoa que me salvou..
Tive que passat por uma serie de baterías de exames ( que diga-se de passagem me traumatizaram bastante ),ate que finalmente o exame do LIQUOR apontou que eu tinha GUILAIN-BARRE,fiquei internado 6 dias tomando imogobulina,foi difícil mas ate entao estava tudo bem...
Pasmem,sai do hospital andando e falando normalmente,e uma semana depois e que o bicho comecou a pegar,comecei a perder a minha voz,e ate hoje,nao consigo articular minha voz e nem escrever,Gostaria de saber como esta a sua voz hoje? Como e qual métodos vc usou?que tipo de profissional te ajudaram?
Att
Gelson Matos "
Oi Gelson! Nossa, sua história é totalmente inédita para mim. Sair bem do hospital depois do tratamento e só então começar a ter outros sintomas. Concordo que os exames para o diagnóstico da Síndrome são bem dolorosos e traumatizantes. A punção lombar assusta só pelo nome e pela explicação do procedimento...Senti muita dor durante a minha, como já relatei aqui no blog...E outro exame que foi bem desconfortável, foi um que o médico me dava choques em várias partes do meu corpo, para testar os estímulos. Também tomei 5 doses de imunoglobulina assim que o diagnóstico foi feito...Enfim, perdi minha voz antes de qualquer outro sintoma e antes mesmo de voltar a andar ela começou a ficar mais forte gradualmente durante as semanas que estava em casa. Lembro de tentar falar com minha fisioterapeuta e de repente minha voz saiu um pouco diferente. Parecia adolescente homem que entra na fase de trocar de voz...e assim foi indo até voltar ao normal. Não fiz nenhum exercício específico, pois foi voltando normalmente. Confesso que não lembro de ter tido nenhuma orientação no hospital a respeito da voz, quando tive alta, mas espero que você volte a falar e se expressar normalmente. Conta para a gente como você está e se está usando algum método para ajudar, pois podemos ajudar pessoas que também não recuperaram a voz normalmente como eu...Um grande abraço!
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(Charmeme)
"meu nome é charmene porto e ha 90 dias convivo com a sgb.
faz bem ler seu blog e ver que tudo o que sinto é normal.
o q vc considera recuperaçao rapida?
sonho em voltar a andar...
bj
charmene
casada mae de 3 filhos bancaria 43 anos e otimista"
Oi Charmeme, tudo bem?? Não deixe de sonhar e de acreditar, pois voltar a andar é muito possível! Eu não conseguia acreditar que um dia poderia me levantar da cama, ir ao banheiro, sentar sozinha e fazer todas as coisas normais que fazemos todos os dias...mas com muito esforço, paciência e fisioterapia, os movimentos foram voltando bem devagar, mas uma vez que consegui levantar, ninguém me segurou! Não tinha paciência para usar o andador, então só ficava segurando ele no ar, perto do chão, só para ter uma base caso caísse, e aproveitava para treinar os braços, e saía andando pela casa sempre que dava. Sentava e levantava do sofá, ia para o quarto, sentava na cama, e assim fui treinando. andava como uma criança que está dando os primeiros passos, ou como uma velhinha que estava dando os últimos. Algo desengonçado, mas que não me desanimou. A fisioterapia usando treinos de força, como empurrar o braço da fisioterapeuta com os pés ajudou muito a força voltar. Quando comecei a ter alguns movimentos, mas sem força ainda para levantar, ficava encolhendo e esticando a perna, mesmo deitada, só para praticar, e assim meus movimentos foram voltando. Mesmo depois que a fisio ia embora da minha casa, eu continuava a fazer exercícios com minha mãe. Saí do hospital em Janeiro, em Fevereiro, passei o Carnaval deitada ainda, mas em Março já tinha começado a dar meus primeiros passos. Então continue otimista, pois seus movimentos vão voltar! Força, força e muito esforço! Estou torcendo por você!
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(Anônimo)
"Olá! Minha filha também foi acometida por esta doença em janeiro deste ano, hoje está muito melhor, no entanto ainda não tem o seu sorriso antigo. Ainda hoje faz fisioterapia. Temos esperança que mais algum tempo ela volte a sorrir como antes. Obrigada por nos contar a sua experiência."
Olá! Eu tive a Síndrome em 2010...são 3 anos desde que saí do hospital e até hoje não tenho aquele mesmo sorriso, mas já melhorei e estou melhorando! Tenho certeza que aos poucos sua filha também vai se recuperar, ainda mais se está fazendo fisioterapia, o que é muito importante! Tem horas que nem lembro mais que não consigo sorrir "normalmente". Só quando vejo alguma foto com ângulo infeliz, ou quando estou tentando dar aquele sorrisão por conta de algo muito engraçado, que vejo um rosto meu "esquisito"...como se tivesse litros de botox na cara, mas já aprendi a conviver e aceitar! Um grande erro meu foi ter medo de sorrir por achar que meu rosto ficava estranho por estar paralisado, e assim fui ficando só no sorriso de Monalisa e consequentemente não treinava os músculos faciais...Então faça sua filha sorrir, rir, dar gargalhadas, assim ela vai treinar de forma natural e agradável!! Espero que possamos sorrir logo, logo, sua filha e eu! Grande beijo!!
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Oi Cintia!
ResponderExcluirLi seu blog pela primeira vez há muitos meses atrás, acho que no seu penúltimo post. A gente tinha se conhecido aquela vez que saímos com o Guto e um dia você postou no Facebook seu blog e resolvi dar uma olhadinha.
Depois de ler seus posts cronologicamente (sim, eu li todos, não consegui parar até chegar no último hehe) fiquei muito chocada! Como aquela menina linda que eu tinha conhecido e conversado um pouquinho, sem nenhuma sequela perceptível poderia ter passado por todas essas coisas? :0
Tive vontade de te escrever (acabei esquecendo na época) falando o quanto era admirável a sua determinação e força vendo hoje em dia como você estava bem! Linda, simpática, tirando fotos incríveis, modelando por aí. E acho que o que mais me tocou, foi parar por um momento e perceber como as vezes a gente reclama de coisas sem a menor importância, sem ter noção de que realmente temos tudo que a gente precisa!
Eu lembrei de todas as vezes que já tive uma espinha gigante na cara e achava que era o fim do mundo. Tem uma passagem de um post que você fala que estava a caminho do hospital no carro, olhava para as pessoas na rua e só pensava o quanto queria estar andando normalmente como elas naquele momento. Toda a sua narrativa faz a gente sentir como se estivesse lá com você, passando por cada momento difícil e reavaliando o que é realmente ter força de vontade.
Então, obrigada por conseguir fazer a diferença até para as pessoas que não passaram pela síndrome, ou que tenham familiares passando por ela. Obrigada por nos lembrar a dar valor ao simples fato de termos saúde!
Continuo acompanhado suas atualizações, não desiste de escrever que a gente ta aqui esperando ansiosamente pelo próximo post!
Beijinhos de admiração :)
Carol Hevia
Você sempre confortará alguém com seus comentários portanto não ache que você escreve para si mesma. Parabéns pela iniciativa!
ResponderExcluiroi, boa tarde meu nome e marise,atualmente estou com 47 anos a caminho dos 48 anos,o que posso dizer da SGB,convivo com ela desde de dezembro 1989, quando nao se tinha recursos e muito menos nao se sabia ao certo o tratamento, ainda mais numa cidade do interior,tive todos os estagios da doenca,inclusive a fase respiratoria, sofri muitas dores no periodo da recuperacao,foram dias dificeis,mas nunca deixei me abater,todos os que vinham me ver saiam fortalecidos,pois mesmo deformada sempre me encontravam rindo.Viver com SGB nao e facil,tem suas limitacoes, mas estou viva,tem 23 anos que tenho direito a mais um dia. Posso te contar tudo a respeito desta doenca.Fiz uma pasta onde arquivo tudo que encontro na net sobre esta doenca,e posso de dizer. Depois da SGB, eu sou mais feliz,minha vida mudou, eu mudei, eu conheco o que ela acarreta,quando o corpo vai envelhecendo,por isso eu te digo se seu ortopedista te falar,faca caminha,hidroginastica, pilates nao questione, apenas faca,pois isto vai te ajudar muito futuramente.Frequente academia,viva a vida em sua plenitude.
ResponderExcluiroi esqueci de dizer,mas meu terapeuta me receitou mastigar chicletes,babaloo,pois sao macios e faz um otimo exercicio para os retorno do movimento facial,hoje nao como mais chicletes de especie nenhum,pois em 10 dias mastiguei tanto que meu rosto voltou ao normal,hoje sinto enjoo so de ver.Mas foi um santo remedio para o meu rosto,quanto ao peso perdi 40kg cheguei aos 30,mais com o retorno dos movimentos,voltei ao peso normal. Marise.
ResponderExcluirPara todos que acompanham o blog e especialmente para a Cintia.
ResponderExcluirMeu nome é Henrique e hoje estou com 36 anos. Tive SGB aos 26, fiquei completamente paralisado, sem conseguir evacuar e fazer minha higiene pessoal sozinho. Me recuperei completamente, em três meses eu já estava dirigindo, tá certo que precisava de ajuda pra sair do carro, mas saía por aí do mesmo jeito.. rsss. Ao contrário de muitos, em nenhum momento eu tive vergonha da minha condição ou pedir ajuda dos amigos para fazer minhas coisas, até mesmo as vezes que eu caí na rua, ri muito dos cometários que faziam, afinal de contas a culpa não era minha, não é verdade? Hoje me recuperei completamente, corro três vezes por semana com a meta de correr a São Silvestre no final do ano.
Gente, força e fé, dedicação à fisioterapia e cabeça erguida sempre olhando pra frente, tudo irá se resolver.
Para quem estiver interessado, criei um grupo no Facebook para quem quiser trocar informações a respeito da doença ou só desabafar, somos excelentes ouvintes. Quem estiver em SP faço até visita.
Segue o link para quem quiser: https://www.facebook.com/groups/267916783331512/
Grande abraços à todos.
OLÁ, MEU NOME E ROBERTA, ESTOU COM A SUSPEITA DESTA SÍNDROME, VOU FAZER UMA ELETRO MIOGRAFIA ESSA SEMANA, MAS DEPOIS DE ANDAR ME ARRASTANDO, A DORMENCIA NOS BRAÇOE E MAOS, POSSO DIZER QUE ESTOU BEM, POIS, OS RELATOS QUE LI AQUI NO SEU BLOG, FORAM MAIS DIFICIEIS QUE O MEU, ESPERO PODER NA PROXIMA VEZ, MANDAR BOAS NOTICIAS PRA VC, UM FORTE ABRAÇO DA RORO - BRASIL- CAMPO GRANDE,MS
ResponderExcluirOlá, meu nome é Carol e no dia 12 de fevereiro deste ano meu pai foi diagnosticado com a SGB. Ele foi internado em Jaú SP no hospital SAnta Casa e hoje ele está na UTI do Hospital das clinicas em Botucatu SP. A principio ele iria utilizar imunoglobulina mas foi transferido para lá para fazer o procedimento plasmaferese. Ele demorou um pouquinho para depender da ventilação mecaninica mas a dificuldade respiratoria foi aumentando e não teve jeito, precisou "entubar". Mesmo apos a plasmaferese ele ainda movimenta o minimo: levemente os dedos das mãos e pés, chacoalha as pernas e movimenta a cabeça. (...) Agora ele teve uma infecção hospitalar e eu estou aqui escrevendo e encontrando uma maneira de colocar essa angustia, de não saber o que fazer, para fora . Ate entao tenho encontrado posts de pessoas que tiveram a SGB e acredito que realmente seja muito dificil, doloroso, desesperador eu diria mas como filha, sinto me péssima pois estou aqui neste momento e meu pai está lá, deitado, sem se mover e sem conseguir falar ( está com traqueostomia), sentindo dores e passando por tudo aquilo que vocês já conhecem. Bem, ontem ficamos sabendo que ele esta´com uma infecção hospitalar, antes disso teve pneumonia e não sei se posso dizer que ele sarou disso mas agora infecção... Sei lá, assumo que estou angustiada. ..
ResponderExcluirObrigada Cintia pelas suas palavras, não li ainda todos os posts mas não deixe de dar noticias.
catvolpe@hotmail.com
Olá, Cíntia, como vai?
ResponderExcluirMeu nome é Ivan Barros, sou acadêmico de Fisioterapia aqui no Rio de Janeiro e fiquei maravilhado com seu blog.
Como estou no 5º período e faço a cadeira de Neurologia Clínica, um dos seminários desse semestre que tenho que apresentar é sobre Guillain-Barré. O Dr. Google sempre me salva (rs..) e foi através dele que cheguei até aqui. Antes, eu tinha uma visão da síndrome como terapeuta. Tenho bastantes esclarecimentos sobre essa área, mas sempre tecnicamente, nunca vivenciei nada parecido, nem mesmo com meus pacientes e não fazia a menor ideia de como é a síndrome para o outro lado da moeda, o lado do paciente. Hoje, pós-blog da Cíntia, posso dizer que tenho uma visão mais humanizada da síndrome e esteja certa que vc está ajudando muitas pessoas, digo por que fui ajudado, no que tange a forma de tratar o paciente, e consequentemente vc irá ajudar os meus pacientes, pois receberam um atendimento mais humanizado do que de costume (haja vista que a preocupação maior do fisioterapeuta é o conforto do paciente). O seminário que irei apresentar semana que vem estará mais completo, mais rico graças a sua experiência e a sua generosidade de compartilhar esse momento conosco.
Quanto a sua recuperação, fico imensamente feliz que esteja correndo tudo bem e faço votos de que vc não fraqueje em momento algum, continue fazendo fisioterapia, seguindo rigorosamente as orientações do seu terapeuta que vc conseguirá progredir.
Agora, pessoalmente falando, a sua história me tocou bastante. Fiquei, inclusive, emocionado quando vi sua foto que apareceu um pouquinho dos seus dentes quando estava com suas amigas! =D
Parabéns pela iniciativa e pela coragem de expor a sua experiência sendo ela tão dolorosa. Acredite, você está ajudando muita gente.
Com carinho,
Ivan Barros
P.S.: Meu e-mail é navicb@hotmail.com
ExcluirOlá Cintia,
ResponderExcluirMe chamo Gerlâne,hoje acordei com um pensamento muito forte em pesquisar algo mais sobre esta doença e me deparei com o seu blog,curioso porque desde que sai do hospital tento não lembrar muito desses momentos.Não sei te explicar o que estou sentindo nesse momento, mas fiquei tão emocionada e meu coração começou bater tão forte quando comecei a ler todos estes relatos.
Hoje tenho 27 anos.Mas aos 15 anos de idade fui acometida da SGB, foi um momento muito difícil aquele,ainda mais com essa idade.
De início o médico achava que era só uma gripe,mas comecei a perder minhas forças, já não conseguia me levantar sozinha e nem andar,tinha dificuldades também para deglutir.
Foi aí que o médico diagnosticou a SGB, foi um desespero porque eu tinha que ser internada com urgência na UTI e nenhum hospital tinha leito disponível, além disso eu era um dos primeiro casos da doença na região.
Mas Deus é perfeito e não nos abandona em momento algum.
Depois de quase dois dias na emergência do hospital eu fui transferida para a UTI já sem conseguir fazer movimento algum.
Foram dias longos e de muita batalha,chorei muito por achar que ia ficar pra sempre naquela situação (sem andar,sem falar, parecia até um bebê),ter que ficar sem um familiar por perto o tempo todo.Cheguei até a ter uma Parada Cardiorrespiratória na UTI.
Tive pessoas maravilhosas cuidando de mim e me dando força, desde familiares, amigos, médicos, enfermeiros, auxiliares,faxineiros e até mesmo familiares de outros pacientes que me deram uma força muito grande nessa batalha.Depois de Um mês e meio na UTI fui pro quarto onde passei mais 15 dias até finalmente ir pra casa. Tive que aprender tudo novamente: andar,falar,comer...Posso dizer que nasci de novo.
Ainda tenho um discreto sorriso de Monalisa, como você fala.Mas sobrevivi a síndrome sem sequela alguma, graças a Deus.
Parabéns,seu blog esta ajudando muita gente.
Abraço,
Gerlâne Carvalho
e-mail: gerlane_cm@hotmail.com
Não há como não se emocionar ou se envolver com sua coragem e determinação. Ontem não conseguia parar de ler sua história e à noite pensei muito sobre tudo isso... Obrigada por compartilhar sua dor e assim ajudar muitas pessoas, acometidas ou não pela doença.
ResponderExcluirOlá... meu nome é Ariany.
ResponderExcluirNuma manhã de sábado, minha filha até então saudável.. começou a parar de andar e ficar com os joelhinhos para dentro igual ao KIKO. Como ela era muito pequena... achei que fosse manhã de criança de dois anos. Quarenta minutos depois, nada mudou e me preocupei muito.
Eu e meu marido corremos ao hospital com a Mel e notei no olhar da pediatra que algo não ia bem. Ela nos pediu para procurar um neuropediatra urgente, pois naquele hospital ela não tinha como nos atender sem um neuro.
Partimos para outro hospital. Demoramos uns 40 minutos até lá. Foram os piores da minha vida. Minha filha ficou com os braços paralisados, as pernas já estavam... os músculos da face despencaram e ela já não mais falava coisa com coisa.
Chegamos ao hospital e em desespero, com um laudo na mão... pedi ajuda a um médico que entrava na recepção. Pasmem... NEUROPEDIATRA!!!!
Em meio a carta que a pediatra fez no outro hospital, o neuro, outra pediatra... veio a informação que minha bebê ia para a UTI infantil.
Meu mundo caiu!!! Senti um aperto no peito e comecei a rezar, pedidndo a Deus muita força e saúde pra minha princesa.
Começaram a me explicar que a imunoglobulina era o único remédio ou o coma para retirada e limpeza do sangue.
Me lembro como se fosse hoje!!! 20 de dezembro de 2008.
Dei um show no hospital... eu imaginava que se deixasse minha filha sozinha... com aquela uti cheia de bebês... eles iriam sedá-la e que nunca mais ela voltaria. Bati o pé que ali eu ficaria e só sairia com ela daquela hospital...
Consegui que me deixassem ficar e montaram uma salinha separada perto do vidro onde os enfermeiros nos viam o tempo todo.
O remédio começou a ser ministrado.
Eu passava o dia numa cadeira de plástico... dessas de bar mesmo e Melzinha dormia o tempo todo em cima de mim... eu já não amamentava mais e meu leite voltou todo. amamentava minha filha escondido... tinha muita dó... pq do pouco que ela falava... dizia ter sede e fome e os enfermeiros não me deixavam dar água. Sei que era para o bem dela... mas coração de mãe é fogo... minha filha mamou e muito dentro daquela UTI.
Na nossa segunda noite na uti, eu apaguei de sono. Estava muito cancada e a noite eles colocavam um sofá cama para que eu deitasse. Quando acordei na segunda feira, as cinco da manhã... achei que estava sonhando, pois ouvi ela dizendo: Mamãe, acorda... eu "codei" vamos dar voltinha? Quando olhei... minha filha estava de pé no berço, com as perninhas tortas e falando. Ela foi levada ao centro cirurgico para fazer a punsão da coluna. SGB confirmadíssima.
Sabe o que foi o melhor de tudo isso: Minha fé é inabalável!!! Meu Deus sabia que mesmo que eu voltasse a ter um bebê que não se movesse... cuidaria e amaria do mesmo jeito. 4 dias de remédio!!! Tirei minha filha de alta daquele hospital andando... 24/12/2008!!!! Passei meu Natal em casa!!! Ela não precisou de fisioterapia e de nemhum tratamento alternativo!!!
Melzinha é a menina mais arteira e bagunceira que conheço... está perto de completar sete anos... sem sequela. Vivo em alerta!!! morro de medo!!! Nós vencemos o SGB!!! Um abraço apertado a todos aqueles que lutam contra essa doença e que assim como eu, nunca ouviram falar e se assustaram. Nunca percam a fé em Deus!!!
Olá moça, sorriso nesse rosto. Motivos você tem pra sorrir. Sorrir, pois assim como eu e muitos, somos vencedores dessa síndrome e não doença como falam. Antes de mais nada doença se contrai e transmite. Fomos acometidos por fatores que fizeram com que nosso corpo reagisse.
ResponderExcluirMe chamo Adriano e sou policial militar, tinha uma saúde perfeita, raras vezes em hospital. Antes de ser diagnosticado com a síndrome, uma semana antes, em outubro de 2011, tive uma semana de virose. Ainda me lembro que fui trabalhar com sintomas leves de falta de movimentos nas pernas e dores leves. Quando eu deitava nao sentia nenhuma dor ou incomodo. Lembro que sai do serviço e não conseguia nem dirigir direito. Em uma noite dormindo, acordei e não consegui mexer os dedos dos pés, ai percebi que era grave. Acordei e comecei a pesquisar na internet tentando achar alguma coisa. Fiquei até ao amanhacer sem sono, quando consegui apagar. Resolvi que ia ao medico ao anoitecer, mas, nao hora do almoço eu me sentei pra almoçar e na hora de me levantar nao consegui. Fiquei desesperado. meu anjo foi meu pai. sempre temos alguem que nos apoia muito. ele prontamente me levou ao hospital. Chegando lá o residente percebeu que nao era nada clinico e sim de neuro. os medicos desceram e fizeram alguns exames. Optaram por internar. Uma residente muito boa que é a Drª Natalia cuidou de mim, antes do resultado da punção lombar sair ela já falava o que podia ser. E foi mesmo, SGB. Perdi 8 KG em uma semana. Passei 8 dias internados. sai do hospital andando com dificuldades. As dores maiores fora em casa, por causa da punção, era doloroso levantar da cama pela manha. Muitas vezes a piora é por causa do diagnostico tardio. A médica me disse depois que a UTI já estava me esperando. Aff. Me lembro dessa médica perguntando se eu estava bem e se podia andar. Levantei, andei. e na hora de voltar pra cama eu cai no chão. Estava no auge. Mas Deus foi maior. Não tive medo, minha força maior era em alegrar aqueles que me apoiaram e voltar as minhas condiçoes normais o quanto antes.
Sofremos discriminações disfarçadas, como emagrecimento acentuado, estar em cadeira de rodas e a tremedeira. Até hoje tenho dificuldades em movimentos finos. Mas percebi que Deus me mostrou com isso uma nova maneira de encarar a vida. Somos privilegiados porque somos sobreviventes de algo tao devastador. Pior que a punção foi o exame de eletroneuromiografia. Muita dor com as agulhas pra ver se nao ficaram sequelas graves. Temos o dever de transmitir que a confiança é o primeiro passo pra vencer essa síndrome, que bem diagnosticada conseguimos vencer. Um grande abraço.
Boa noite meu nome e Roberto tive a síndrome e somos vencedores graças a Deus.
ResponderExcluirOi, Cíntia! Parabéns pela perseverança; graças a Deus que você está tendo a oportunidade! Tenho uma dúvida: Você ficou sem falar porque estava entubada ou pela doença mesmo? Você teve DISARTRIA? Pergunto porque minha querida amiga está com Disartria, mas o caso dela foi devido a um traumatismo craniano. Li em váriso sites, que a tal DISARTRIA também é comum em casos de GB. Eu queria me informar com alguém que passou por isso, foi o seu caso? Disartria é um problema na fala, mas de ordem neurológica. Os músculos responsáveis pelo órgãos do sistema fono-articulatório ficam paralisados ou sem muita força...
ResponderExcluirObrigada, Cíntia!!!
Obs: Seu sorriso de monalisa é muito bonito!!! :)
Ah! Meu e-mail é joelmacrisra@hotmail.com
ResponderExcluirOi meu nome é Alan e também já passei por essa a uns três, minha síndrome foi pós dengue hoje graças a Deus estou bem mas sinto um pouco de dificuldade para correr mais isso aconteceu por que parei de fazer fisioterapia antes do tempo determinado pelo médico
ResponderExcluirOlá Cintia, meu nome é Fabiana, moro em Taboão da Serra - SP, e minha família desde o dia 23/07 quinta feira da semana passada, estamos sofrendo com essa doença rara que infelizmente atingiu minha tia Lídia Queiroz, e quero que saiba que ler sua história foi muito importante para mim, para que possa entender melhor o que minha tia esta passando já que ela não consegue falar. Fui visita-la no hospital e graças ao seu blog eu pude saber o q dizer o q falar e fiz minha tia até dar risadas afim de tentar amenizar a situação. Por isso decidi vir até aqui para lhe agradecer em compartilhar a sua história para que outras pessoas possam saber lhe dar com isso. bjss e peço para que você também faça parte da corrente de orações para minha tia que ainda esta no hospital. Bjs e sucesso e parabéns pela sua vitória.
ResponderExcluirOlá Cintia, meu nome é Tamires Koenig.
ResponderExcluirEncontrei seu blog por acaso, enquanto dava uma olhada no facebook e alguém compartilhou seu blog, na hora já me interessei...
Hoje tenho 25 anos, sou de Curitiba, formada em arquitetura... mas quem me vê hoje nem imagina que já tive o Guillain Barre!
Quando eu tinha 8 anos, sem mais nem menos eu comecei a cair toda hora e ficar sem ar! Como eu tenho uma irmã que tem paralisia cerebral, depois de poucos dias dessas quedas meus pais me levaram com urgência para o Hospital... eles ficaram muito preocupados e logo os médicos diagnosticaram a síndrome.
Como estava num estágio bem inicial, logo comecei o tratamento, mas fiquei com a mobilidade reduzida, não conseguia andar muito, correr nem pensar (imagina isso para uma criança?), nem abrir as mãos!
Não sei ao certo quanto tempo fiquei no Hospital Pequeno Principe (infantil), mas lembro que tive que tirar o líquido da espinha... era tudo muito assustador para mim... mas a pior parte foi depois do tratamento, ter que fazer fisioterapia... eu lembro que doía demais.
Mas se posso dar uma boa notícia para quem está enfrentando esta síndrome no momento, é que recuperei totalmente minha mobilidade. Levou um tempo, mas a cura e a recuperação são possíveis!
A única sequela que atribuo ao Guillain Barre é que hoje sou claustrofóbica... não consigo ficar em certos lugares fechados, nem cobrir a cabeça... eu acho que como quando eu caía, me faltava o ar, isso deve ter ficado como um pânico pra mim...
Tirando isso, vida normal!
Parabéns pela iniciativa de fazer este blog...
Grande beijo.
Oi, Cíntia
ResponderExcluirFico feliz por você, também tive essa síndrome fiquei 3meses na UTI e praticamente um ano sem movimento,mexendo apenas o olho direito nem preciso falar sobre dor ou todos os inconvenientes da traqueostomia rsrs só quem passou sabe o que é rsrs mas graças a Deus hj todos os movimentos voltaram ao normal,aindo timo medicamentos porque sinto muita dor e tudo isso aconteceu há 3 e 7 meses e te acompanhava. Fica com Deus
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ResponderExcluirNão aguento mais sofrer tanta dor. Alguém q tem ou teve Guillain Barrè pode me ligar, entrar em co tato comigo? Pode ligar a cobrar 61 9 99162001
ResponderExcluirNão aguento mais sofrer tanta dor. Alguém q tem ou teve Guillain Barrè pode me ligar, entrar em co tato comigo? Pode ligar a cobrar 61 9 99162001
ResponderExcluirQueria fazer uma pergunta a quem já teve essa doença SGB ... Se com o passar do tempo de recuperação, fisioterapia é normal sentir mts dores nos pés??
ResponderExcluirQueria fazer uma pergunta a quem já teve essa doença SGB ... Se com o passar do tempo de recuperação, fisioterapia é normal sentir mts dores nos pés??
ResponderExcluirOla. Eu me chamo Thalita. Com 13 anos de idade eu acordei com meu corpo completamente formigando, nao sabia o que era então pensei que eu estava com câimbra no meu corpo todo, (QUEM DERA FOSSE) tentei me levantar mais eu não conseguia controlar os meus movimentos, minha mae estava no quarto e ainda ate brigou comigo dizendo pra min andar direito, eu disse:Estou tentando. Continuei a tentar andar e cai me levantei e foi passando as horas eu achei que iria melhorar mais nao melhorou entao ficamos preocupados e procuramos medico. Fui internada sem saber oque era ficamos na peleja 15 dias fazendo exames atrás de exames, e eu morria de chorar com medo de tudo aquilo, eu nao consseguia me mexer nem me virar sozinha e todas posições que eu ficava eu sentia muita dor, nao conseguia dormir, e nem me levantar nem mexer nem nada. Passei a usar Fralda e tomar banho apenas no leito, e nao me alimentava, tanto que eu era gordinha e até emagreci, e hj dou magra �� depois descobriram que eu estava com a síndrome de Guillain Barré. Começei a tomar imunoglobulina humana, e fiquei 8 dias na UTI. Com 27 dias internada eu tive melhoras e conssegui sentar numa cadeira de rodas sem sentir muita dor pois a dor era insuportável, me deram alta então e disseram que eu voltaria a andar após 6 meses. Mais graças ao meu Deus eu comecei a andar uns dois meses depois, andava bem torto e muito feio. Ainda hj já tem 3 anos e ainda continuo andando feio e torto, eu queria muito volta a andar normalmente de novo, mais acho ki talvez pode não ser possível, não consigo correr, e sou muito mole, tenho algumas dificuldades ainda como abotoar botões, mecher com coisinhas finas, essas coisas, as vezes algumas pessoas riem de mim, do meu jeito de andar, me chamam de robô, perna torta, e isso é bem dolorido, mais a Vida é assim mesmo neh, um dia talvez eu seja totalmente normal de novo. Tenho essa Esperança em Deus ainda
ResponderExcluirOla,me chamo Julieta e tive a SGB,fui diagnosticada em 21.01.2014,hj me recupero mt bem graças a Deus,passei p momentos mto dificeis,fquei c sequelas,msd me sinto bem.
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